O que é que tua alma me diz.


Me agrada a idéia de que ainda exista pessoas que se importam com coisas que normalmente as pessoas já não se importam mais. É como se você estivesse em um meio onde tudo e todos fizessem parte da mesma essência que rege a continuidade da vida, mas percebe que há um ponto que se destaca nessa imensidão completamente sem cor. Com toda essa importância que ainda há na simplicidade da vida, com toda essa menção que ainda entorna o romantismo, me pego sorridente diante de provas irrefutáveis tendo absoluta certeza de que, SIM, existe o tão perseguido um em um milhão.
Ando lendo coisas que seguem a digna ordem natural, da inspiração à transpiração. É uma trilha sinuosa cheia de carinho e esperança, que acarreta o dom de agradar quem se dispõe a fazer parte desse caminho e se prosta a ler o que lhe é colocado à frente. Me considero adepto desse grupo de nômades que procura refúgio em algumas poucas entrelinhas disparadas por aí. “Acredite no poder das palavras”, li isso em algum lugar uma vez, e hoje tenho infinita certeza do que isso significa pra mim, na minha vida.
Li coisas que me abriram os olhos, fecharam uma porta, cobriram um teto e abriram umas janelas. Encontrei apego, desviei o medo, e cancelei o pessimismo. Voltei pra graduação em esperança. E não há nada mais sensato, como anfitrião da minha parte, dar a honra e fazer corte pra essa visita, que ainda não chegou, não entrou, mas que já sabe onde mora um coração.
Ouço uma música qualquer, leio algo que remeta carinho e a única imagem que me vem à mente é a da autora que vive na pele as inconstâncias e realidades de uma icógnita que é essa tal de vida, e foi essa mesma pessoa que me abriu um sorriso idiota que rasgou a cara.
Até pra te adorar sozinho eu preciso da tua ajuda.
Verbalizei. Inventei. Dramatizei. Isso tudo aconteceu. E vai continuar acontecendo.

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